27 April 2009

bashpoesia#1.sh

#!/bin/bash
echo .:se:. um choro lhe vem
variavel1="lembre-se dela"
echo "[Costuma chorar?]"
echo "sim (s) não (n)"
read RESPOSTA
test "$RESPOSTA" = "n" && echo $variavel1 && exit

echo .:então:. pra não ficar triste
echo
echo .:faça:. lembrar...
echo
echo .:mas se:. a lembrança
variavel2="então alegre vou embora, adeus!"
echo "[Lembrar resolve?]"
echo "sim (s) não (n)"
read RESPOSTA
test "$RESPOSTA" = "s" && echo $variavel2 && exit

echo não é para mim suficiente
echo
echo .:então:. para me satisfazer daquela ausência

variavel3="Me esbaldo com um belo copo de cachaça"
echo "[Saio dou uma volta]"
echo "sim (s) não (n)"
read RESPOSTA
test "$RESPOSTA" = "s" && echo $variavel3 && exit

echo .:faço:. gritar você contra o vento
variavel4="não, prefiro aprisioná-la em pensamento"

echo "sim (s) não (n)"
read RESPOSTA
test "$RESPOSTA" = "n" && echo $variavel4 && exit

echo .:mas se:. isso ainda não resolve
echo
echo .:e ainda:. chove no momento
echo .:então:. em desespero
echo .:faço:. atrevo engolir as gotas
echo
echo embora me desçam seco

.:::Link do arquivo:http://www.easy-share.com/1904792294/bashpoesia#1.sh:::.

Conseguirão rodar o script aqueles que possuem
sistema operacional Gnu/Linux
bastando para isso dar o comando
chmod +x bashpoesia#1.sh dentro do
diretório no qual o arquivo está,
então digite ./bashpoesia#1.sh .

16 April 2009

De um dia Confuso

... um sonho nos trouxe para longe, bem longe,
da terra boa, do modo da gente, dos Galdinos,
das irmãs e do irmão, dos irmãos,
da gorducha, do menino lindo magrelão;
temos saudades."

10 April 2009

8 deitado

que todas elas se fodam
fazem cinza
que se fodam
que morram
que ninguém
escute seu grito agonizante.


Chamem o padre
sua água benta mega-tônica
chamem pastores e ambulâncias
exorcismo de carne, pura matéria,
um açougue.
chamem o repórter mais eloquente
tragam charuto e tambor
seus santos para ajudar
o transeunte curioso, o polícia,
sacos de vômito podem ser úteis
tragam de tudo, seringas, radiofones e vitrolas
Rolos compressores e aquela dose de sacarmos
Uma alavanca que sustente o peso do mundo.

Convide todos seus deuses e espíritos;
a mesa está servida com as melhores bebidas!
Venha você e toda sua desumanidade
Não se esqueça de preconceitos!
Venha mais arrogante possível
Com todas as posses estampadas numa pose
E que todas se fodam!

Uma vida vagabunda, que mais importa?

Nesse universo sem fim e profundo
estamos sós a vagar.

fimcomeço

Em azul metálico

pedal de bicicleta é pedivela . é capim que coça a pele e roda que bate em toco como quem diz: Para ! osso quebra coração dispara  suor esfr...