11 April 2011

Porta-retratos

Há suspiros que voltam, minutos, enquanto gritos frios se espalham pela carne
Um tempo entre o ato e o mundo
um desespero em hiato

Um hálito que refresca, brisa, escorrendo de líquido no calor da alma
Toque em pensamentos e sílabas
espasmos dos lábios enlatados

Vidas em espaços distorcidos do tempo preso no porta-retratos


  há um longuíssimo tempo entre uma faísca de pensamento e o momento  do qual, agora, relembro Salve Jão.