11 April 2011

Porta-retratos

Há suspiros que voltam, minutos, enquanto gritos frios se espalham pela carne
Um tempo entre o ato e o mundo
um desespero em hiato

Um hálito que refresca, brisa, escorrendo de líquido no calor da alma
Toque em pensamentos e sílabas
espasmos dos lábios enlatados

Vidas em espaços distorcidos do tempo preso no porta-retratos


2 comments:

o refúgio said...

Puxa, fazia tempo que não vinha aqui...Que poema bonito, Conrado! :)

conradopreto said...

Vc sabe que sua visita por aqui é sempre bem vinda dona Sandra!! Obrigado!!!

  há um longuíssimo tempo entre uma faísca de pensamento e o momento  do qual, agora, relembro Salve Jão.